terça-feira, 13 de dezembro de 2011

-----------A MANIPULAÇÃO DOS MÉDIA-----------

Olá
amigos, voltei ao OUTEIRO dos abéculas, com a ajuda dos “Desatinados”. 
Não era este o tema com que queria voltar mas o diário crítico de hoje saiu tal qual aqui vai.


Todos os dias de manhã os primeiros temas noticiados marcam a “Ordem do Dia” com que somos bafejados pela máquina concertada da informação que os portugueses consomem, e pagam, sem qualquer contestação. É um problema diário de facto para quem consome, não para quem escolhe as noticias. É necessário manter a população num estado latente de medo e desconfiança quanto ao futuro, por isso não há lugar a notícias que alegrem um pouco as pessoas para o dia, uma estratégia que já não é nova.
Quando não há notícias chocantes, para o mal, inventam-se doenças. Isso acontece quase todos os dias. Mente-se diariamente e repete-se se necessário.
Hoje de manhã a notícia, carregada de sentido catastrófico, era um novo surto de sarampo na Europa, calcule-se: aí vem novo mal terrível e será necessário vacinar toda a gente. Mas depois acrescenta-se, para não se cair no ridículo, aqueles que não o foram, dizia a personagem convidada, senão a mentira não era suportada pela população mais idosa e que conheceu surtos de sarampo.
Isto apareceu num dos canais de televisão, uma senhora convidada, cuja aparência não se ajustava a uma pessoa que tenha vivido naquele período do século XX em que os surtos de sarampo atravessavam todos os estratos da população, dizendo ainda que se lembrava das mortes que o sarampo fazia, imprimindo um ar trágico à situação. Quem atravessou esses tempos de surtos de sarampo sabe que, tal como foi noticiado, é mentira. Lembro-me que os pais preferiam que os filhos apanhassem, em pequenos, as doenças do género porque, dizia-se, a criança ficava imunizada para sempre. Seria muito pior se apanhasse o sarampo em adulto. Eu próprio que na província passei por essa fase não me lembro, não tive conhecimento, que alguém tenha morrido devido ao sarampo. Seria muito natural que alguém com mais fraquezas no sistema imunitário corresse graves riscos, mas isso era igual para qualquer dessas doenças tipo epidemia.
Todas as doenças epidémicas, ao tempo, foram erradicadas através de programas de vacinação infantil. Espécies de vírus foram guardadas nas “instituições competentes”, não interessa qual nem onde.
É estranho que na zona mais civilizada do globo, donde todos esses males foram erradicados, apareça, em 2011, um surto de sarampo que esteja a preocupar os europeus, dizem noticiários portugueses.
Esta situação fez-me lembrar a gripe das aves, que antes de chegar já estava anunciada, desceu pela América abaixo até ao sul, chegou à Europa Ocidental e todos as pessoas tinham de ser vacinadas, o que motivou grandes gastos públicos com uma vacina que, milagre, já existia antes do aparecimento de tal surto epidémico. Quando se espalha um vírus, ainda que seja em zonas do globo onde as populações podem pagar, há sempre problemas de saúde, há uns gastos inesperados, depois a onda passa. Quando se espalham notícias catastróficas, o medo vai invadir a vida de cada um e é muito mais difícil de erradicar do que a doença.
Que a Europa Ocidental estava com sarampo, de direita, já sabíamos, mas que certos jornalistas tinham sido contaminados e estavam pestilentos é que não. Confessaram-se mas não se vacinaram e o vírus alojou-se. E é um problema acrescido, sem resolução à vista porque o vírus transmite-se através dos média.
Parece que uma certa classe jornalística, quando tem problemas já não diz “aqui d’el Rei” mas “Santo Deus, querem tirar-me a Liberdade de asneirar”.
Que lobbies estarão a manipular os média com tanta eficácia?
6/12/2011.

domingo, 4 de setembro de 2011

Eram estas as opções, não eram?

Segundo temos vindo a ouvir e a ler em tudo o que se publica por aí, (é o próprio ministro das Finanças quem o veio dizer) o que nos espera é que os sectores mais sacrificados vão ser as áreas sociais – Saúde, Educação e Segurança Social. 

Ao desatinado, até parece que os deuses foram mas é todos de férias para bem longe destas suas criaturas.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desatinices

Às vezes dou por mim a pensar se não haverá por aí uns senhores que julgam ter o dito cujo voltado permanentemente para a lua. Rodeados por água a toda a volta, vão fazendo o que lhes dá na sua real gana fazer, mesmo que para isso tenham de fazer calar algumas vozes temerárias que não conseguem ser ouvidas porque isso muito as atrapalharia.

E até as mais das vezes são os primeiros a chamar aos outros o que realmente são.
Lá diz o ditado...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Outros tempos [o mesmo tempo]

Estes tempos que acontecem nos nossos dias são, dizem-me, tempos de enormes incertezas, alicerçadas nas dúvidas que a certeza de que as coisas não estarão lá muito "católicas" nos vem dizendo.

E, na verdade, nestes tempos, que de insegurança nos carrega, cada vez mais me vou lembrando de outros tempos e de outras vidas. Outras vidas de gentes que também apenas souberam viver tempos de valores deitados ao chão do tempo que corria.

Se calhar, não era nada mal pensado voltarmos todos às páginas de alguns livros, sobretudo àqueles onde nos é contado como acabaram muitos dos impérios e dos potentados que preencheram as páginas da nossa História comum.

É que, se calhar, até podíamos descobrir que caminhos não se podem - ou devem - percorrer...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Será que estou a ler bem?


Então, depois do que se tem para aí dito e redito, por uma série de “doutorados” da nossa política económica, a montante e a jusante, quer cá dentro, quer lá fora, como é que é? Já não é vital, urgente, a redução drástica da despesa pública para sairmos todos da crise (ou das crises) em que estamos (ou, dirão mesmo alguns, nos meteram)?

E é curioso, ouvir agora a directora-geral do FMI, Christine Lagarde, afirmar que "dito de um modo simples, as políticas macroeconómicas devem apoiar o crescimento. E a política monetária deve, também, manter-se altamente 'acomodativa', pois o risco de recessão ultrapassa o risco de inflação". E mais: “Em suma, segundo Lagarde, o FMI encorajaria os Estados Unidos e a Europa a não reduzirem rapidamente as suas despesas públicas para não precipitarem situações recessivas.”

Como já aqui se disse, o desatinado não vai lá muito com milagres. Pelo menos destes. E sabe bem que, no fundo, no fundo, eles não deixaram de ser inteligentes. E até sabem muito bem o que querem.

“Quem tem ouvidos que oiça…”